FAÇA SUA PARADA ESTRATÉGICA PARA PLANEJAR 2023!

Você fez sua parada estratégica para 2023?

Todos nós sabemos da importância de fazer uma parada para reflexão entre o final de um ano e o início de outro, não é mesmo?

Seja em termos individuais, pessoais ou profissionais, para uma empresa, uma sociedade ou sua carreira, o início de cada ano é sempre um momento oportuno para repensar o que vimos fazendo, e definir novos rumos, ou pelo menos alguns ajustes de rota.

E você, fez sua parada estratégica para otimizar seus resultados em 2023?

Você vai fazer, em 2023, o  mesmo que fez em 2022? 

Neste artigo apresento o que é e por que fazer uma parada estratégica, e o impacto disso no futuro de sua organização / empresa.

Primeiramente, deixo claro o que chamo de parada estratégica.

O que é uma parada estratégica

Sabe quando você está, por exemplo, dirigindo numa estrada e vem a vontade de ir ao banheiro, e você decide parar pra ir atender àquela sua necessidade secundária?

Às vezes chamamos essa de uma parada estratégica.

Esta parada pode ser tudo, menos estratégica.

É uma parada importante, necessária, oportuna, e em várias situações, muito aliviadora de tensões. 

Mas é uma parada absolutamente operacional!

Você para, visando resolver um problema, e depois continuar sua trajetória, sua operação.

Uma parada é estratégica quando utilizada para fazer reflexões, e tomar decisões estratégicas. 

Uma parada estratégica corresponde a, pelo menos a cada seis meses ou no máximo um ano, você parar, analisar o passado recente, fazer um diagnóstico do ambiente presente, e fazer uma prospecção de possibilidades e oportunidades para o futuro da organização, tomando decisões e definindo diretrizes e ações para este horizonte de planejamento.

Entendido isto, apresento a seguir sete motivos para você fazer uma parada estratégica.

Sete motivos para uma parada estratégica

Eis sete motivos para fazer uma parada estratégica.

  1. Enquanto o trem está andando, você não consegue sair do barulho e concentrar-se no estratégico. Para tomar decisões que vão afetar o futuro, precisamos nos colocar um pouco distante da nossa rotina, para podermos analisar aquela situação com mais isenção, independência, e neutralidade;
  2. Os problemas imediatos são perversos, não deixam você pensar e refletir em profundidade. O dia a dia nos consome e exige muito, e, ao lidar com problemas do dia-a-dia, temos grande dificuldade em analisar com profundidade aspectos que têm impacto mais a médio e longo prazo;
  3. Os “importunadores de plantão” não param de incomodar, consultar, e até mesmo bajular. Isso mesmo, às vezes a própria equipe atrapalha que você reflita para tomar decisões estratégicas. Consultas e dúvidas frequentes, às vezes desnecessárias, e tantas vezes inoportunas, motivam o seu pessoal a lhe perguntar ou solicitar orientação com frequência tão alta que você não consegue pensar estrategicamente, sem contar que alguns o fazem por pura bajulação;
  4. Tudo o que é urgente lhe prende aqui! Você precisa estar lá. Você precisa viajar, divagar, e fazer isso devagar. A essência do pensar estrategicamente reside em concentrar-se em períodos mais distantes do que o dia-a-dia. Pensar no médio e longo prazo exige recalibrar o horizonte de planejamento para meses ou anos. Os problemas e decisões urgentes precisam ser resolvidos de forma imediata, contrastando com a necessidade de você se projetar em um período mais distante;
  5. Os 3 momentos em que costumamos ser mais criativos. Este é um aspecto importante. Os momentos em que costumamos ser mais criativos costumam ser: na cama, no carro, ou no banho. São três contextos em que costumamos estar com a mente mais livre, e, portanto, mais aberta a insights, criatividade, e até mesmo solução de problemas. Uma parada estratégica requer que você se coloque em condição de “desligar-se do mundo”,  para reflexões mais profundas, criativas e inovadoras;
  6. Você precisa ter pensamento estratégico. Pensamento estratégico significa sair do operacional, projetar-se no futuro, e ter uma abrangência alta. Portanto você deve se concentrar em questões que vão envolver boa parte ou toda a organização, desconcentrar-se de problemas do dia-a-dia, projetar-se para alguns meses ou anos adiante;
  7. Você precisa de paz! Para refletir e aprofundar, você precisa de atenção, foco e concentração. Uma parada estratégica requer que você esteja com a consciência tranquila, livre de pressão. 

Apresento a seguir sete coisas que você deve fazer, para uma parada estratégica.

Sete dicas para uma parada estratégica

Eis sete coisas que você deve fazer, durante uma parada estratégica. 

    1. Pare! Este é o ponto mais importante. Decida parar! Por vezes, executivos resistem a ficar um dia sem ir para o trabalho, a distanciar-se da organização ou empresa, mesmo que estejam com atenção focada nos negócios. Por outro lado, o tempo que você dedica a pensar no negócio, estando fora do negócio, pode trazer insights e decisões que vão ser muito importantes para os negócios, produtos e serviços. Portanto, não é demérito algum, nem sinônimo de preguiça, você estar fora do ambiente de trabalho, para pensar melhor sobre o futuro de suas atividades. Fazer uma parada estratégica é a mais importante de todas as decisões, para o futuro, sobrevivência e crescimento da organização;
    2. Vá para um local tranquilo. Dirija-se a um local calmo, isolado, em que você possa refletir e aprofundar. Neste contexto, pondere, e decida com foco e concentração. Depois, volte para a guerra;
    3. Afaste-se dos problemas do dia a dia. Nada que tenha acontecido ontem, ou muito recentemente, tem importância estratégica, a menos que tenha abrangido toda a organização, seja um problema de diretoria, e que tenha impacto no longo prazo. Problemas sérios que aconteceram recentemente acabam dando um viés no momento de parada estratégica. É preciso separar um problema grave de um problema estratégico. Problema do dia a dia, por mais grave que tenha sido, não é necessariamente um problema estratégico;
    4. Afaste os  “importunadores de plantão”. A ideia aqui é que você crie uma condução para afastar as pessoas que lhe consultam a toda hora, muitas vezes desnecessariamente, para tratar de assuntos que poderiam perfeitamente ser tratado em outra oportunidade, mas que, por insegurança, desconfiança, ou bajulação, ficam lhe consultando frequentemente, incansavelmente, e insistentemente;
    5. Reúna seu staff imediato. Não queira ser o dono da verdade, nem achar que você sabe tudo. Por mais inteligente e conhecedor que você seja, sua equipe sempre poderá colaborar, trazendo informações e contribuições para a estratégia Isso não significa dizer que você deve ouvir absolutamente todo mundo, o chamado planejamento estratégico participativo, que estimula a participação de todos na organização. Pensamento estratégico requer conhecimento e profundidade, e os gestores imediatos devem ser os que têm maior potencial de contribuir para a estratégia futura;
    6. Convide um participante externo, que lhe ajude a moderar as reflexões e discussões. Um convidado pode trazer isenção, e conteúdo, ajudando a fazer as reflexões estratégicas necessárias. Convidados, com credibilidade e autoridade, servem de apoio e motivação para tornar as discussões mais claras e menos tendenciosas. Se o convidado tiver a capacidade de contribuir nas discussões, a participação será ainda mais oportuna. E se esse convidado tiver a capacidade de contribuir na moderação das discussões, essa participação será valiosíssima;
    7. Você precisa divergir e convergir. O duplo diamante, ferramenta essencial do Design Thinking, é bem oportuno durante uma parada estratégica. A ideia de analisar o ambiente, levantar possibilidades, diversas, potencializa a identificação de soluções possíveis, com criatividade e expansão. Divergir significa expandir possibilidades, para depois convergir, direcionando para as decisões de fato mais importantes e prioritárias.

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Nota: Todas as imagens utilizadas neste artigo foram obtidas junto ao Site Pixabay.